Capítulo Thelema do Sagrado Arco Real de Jerusalém nº 3
No segundo Landmark
de Albert Mackey, a Maçonaria
Simbólica é composta pelos Graus de
Aprendiz, Companheiro, Mestre e
Real Arco. O Real Arco também é
conhecido como o Grau de Mestre
Completo. Portanto, um Mestre
Maçom para completar seu
mestrado deve participar dos
estudos do Real Arco.
Na Maçonaria Inglesa, o Arco Real é considerado a conclusão da "pura Maçonaria Antiga". Na Maçonaria Simbólica, o candidato é apresentado com uma série de princípios e dogmas eminentemente práticos que, se os praticar, pode esperar viver uma vida que agrade a seu Deus, embora o adore, e de serviço ao próximo. Mas o homem não é simplesmente um ser prático, ele tem um aspecto espiritual essencial em sua natureza. Esse aspecto espiritual é introduzido no Terceiro Grau, no qual o candidato é conduzido a uma contemplação do destino inevitável do homem, e se torna a mensagem central do Arco Real. Nesse sentido, a "pura Maçonaria antiga" pode ser vista como uma jornada de autoconhecimento e descoberta com o Arco Real, completando as lições práticas da Maçonaria Simbólica pela contemplação da natureza espiritual do homem, não substituindo, mas reforçando e apoiando o que ele aprendeu de sua religião.
Desde meados do século XVIII o grau do Arco Real tem sido trabalhado em lojas simbólicas do Reino Unido. Por muitos anos seguintes à reorganização da Maçonaria ocorrida com a união das Grandes Lojas Inglesas em 1813, a Suprema Ordem do Sagrado Arco Real se firmou como sendo a conclusão do terceiro grau, e hoje em dia é mais corretamente definida como a conclusão da “jornada através da mais pura e antiga maçonaria”.
Este é inegavelmente um passo recompensador e esclarecedor a ser tomado por um Mestre Maçom. A Ordem do Sagrado Arco Real oferece uma oportunidade para o Mestre Maçom encontrar respostas a questões abordadas na cerimônia do Terceiro Grau, bem como a continuidade de sua jornada maçônica em direção a uma conclusão espiritual.
A estreita relação entre o Simbolismo e o Arco Real é ainda mais enfatizada pelo fato de que o Soberano Grão-Mestre é automaticamente o Grande Primeiro Principal do Supremo Grande Capítulo. Os Supremos Grandes Capítulos do Brasil e da Inglaterra gozam de ampla proximidade, assim como sempre ocorreu no Simbolismo.
Loja Patrocinadora B.A.R.L.S Thelema 111
A B.A.R.L.S Thelema 111 é a loja patrocinadora do Capítulo Thelema do Sagrado Arco Real de Jerusalém nº 3, tornando-se indissolúveis (Loja e Capitulo) a partir do momento da fundação do capítulo, em 30 de setembro de 2023, amparado pelos antigos Landmarks da Maçonaria antiga.
Insígnias do Arco Real
Companheiro do Arco Real
Os paramentos do Real Arco são usados apenas nas sessões dos Capítulos do Real Arco. Apesar disso, para o Companheiro (denominação que recebe o Mestre Maçom que integra também o Real Arco) é obrigatório usar a Jóia da Ordem (Insígnia de Peito) em todas as reuniões das Lojas Simbólicas que participa, sendo esta determinação reforçada pelo Ato 99/2013, publicado no Boletim Informativo n°1253 de 30/11/2013, mostrando o vínculo fundamental que existe entre o Simbolismo e o Real Arco andam juntos e se completam.
Arco Real
Logo padrão do Arco Real
O Arco Real é a continuação direta dos três graus da Maçonaria Simbólica. Seus membros, chamados de companheiros, se reúnem em capítulos de um Grande Capítulo. Os capítulos são governados por três Principais, que governam conjuntamente, e o Grande Capítulo é governado por três Grandes Principais.
Logomarca do Supremo Grande Capítulo do Sagrado Arco Real.
da GLMERGS
Os seis Capítulos fundadores são o Capítulo Latino América nº 01 do Sagrado Arco Real de Jerusalém, Capítulo Sinergia nº 02 do Sagrado Arco Real de Jerusalém, Capítulo Thelema nº 03 do Sagrado Arco Real de Jerusalém, Capítulo Zoroastro nº 04 do Sagrado Arco Real de Jerusalém, Capítulo Hipólito José da Costa nº 05 do Sagrado Arco Real de Jerusalém e Capítulo David Canabarro nº 06 do Sagrado Arco Real de Jerusalém.
Logomarca do Capítulo
A MARCA do Capítulo Thelema tem as cores designativas do Sagrado Arco Real de Jerusalém Inglês, representadas pelo azul, vermelho e dourado, adornado no exterior pelo desenho dentado que é típico da borla dos aventais do Arco Real, assim como os adornos da sala capitular. A FÊNIX (em chamas) foi emprestada de uma das imagens centrais que compõe o estandarte original da Loja Thelema, painel que foi idealizado pelos Irmãos fundadores dessa Loja, há mais de 30 anos. A FÊNIX está presente na antiga mitologia egípcia, árabe, grega, romana, chinesa e indiana. A FÊNIX, tipicamente, é uma ave mítica que simboliza o RENASCIMENTO, o triunfo da vida sobre a morte, o eterno recomeçar, porém sem perder a essência ao se tratar sempre da mesma criatura que renasce. Desta maneira, simboliza a vida e seus ciclos, a ESPERANÇA, o fato de que é preciso dar a volta por cima nas situações adversas. No início da era Cristã esta ave fabulosa foi símbolo também da RESSURREIÇÃO.
Estandarte do Capítulo
O estandarte do Capítulo, baseado no estandarte da Loja patrocinadora mostra:
A ave de Fênix símbolo também da RESSURREIÇÃO, nesse sentido, ela simboliza o Cristo ou o INICIADO, recebendo uma NOVA VIDA em troca daquela que sacrificou. A Fênix é um ser sobrenatural poderoso que tem a habilidade de se transformar em um pássaro de fogo, além de queimar o indesejável e deixa-lo em cinzas com um simples toque de suas asas. A descrição da ave diz que ela tem penas avermelhadas ou douradas e que pode viver por 500 anos. A versão grega aponta que a FÊNIX renascida leva os restos do ninho para um altar no Egito. Acredita-se que a lenda da fênix tenha origem na mitologia egípcia, sendo associada com uma ave chamada benu, que tinha vínculo direto com o sol e que era venerada em Heliópolis. Benu teria recriado a si mesma em uma fogueira dedicada ao deus Rá, o deus Sol dos egípcios, renascendo periodicamente a partir das próprias cinzas. Finalmente, e não menos importante, é referir o símbolo designativo do Arco Real, que é representado por um “T” sobre um “H”, em referência à expressão latina “Templum Hierosolymae”, nome que conhecemos como Templo de Salomão. O primeiro regulamento do Arco Real, datado de 12 de junho de 1765, aponta a sigla TH como emblema do Arco Real e decifra o seu significado, surgindo, em 1766, a instrução para posicionar o T sobre o H em seu uso pelas Lojas Capitulares.